quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Laboratório de Criação - Aveiro

Datas | 15 e 16 de Março
Horário | 10h-13h / 14h-17h
Local | Sala Estúdio do Teatro Aveirense
Público alvo | interessados com ou sem experiência performativa (maiores de 16 anos)
Nº Limite de inscrições | 15

Inscrição | Gratuita

Nota: será solicitado o pagamento de uma caução no valor de 10€ que não será devolvida no caso de falta

APRESENTAÇÃO INFORMAL: 1 hora no último dia de Laboratório, dia 16 às 16h - Entrada Gratuita

INSCRIÇÕES: Deverão as pessoas interessadas dirigir-se à bilheteira do Teatro Aveirense (de 3ª a Sábado das 13h às 20h) e proceder à respectiva inscrição.

Marina Rocha
mrocha@teatroaveirense.pt
Tel. 234 400 932
Rua Belém do Pará
3810-066 Aveiro

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Fotos Laboratório de Criação - Porto
















Paulo Duarte e Marta Barreiros














Daniel Pinheiro e Filipe Gomes














Joana Sequeira Duarte, Filipe Gomes, Ana Rocha, Catarina Bernardo, Miguel Cunha, Paulo Duarte, Flávio Rodrigues, Jaime Soares, Gabriela Maia
















LOCAL esmae
inspiração All by myself de céline dion
palco sala dos fundos
impressão está tudo louco


... várias perspectivas,
cada um na sua atmosfera,
cada espaço entranhado à sua maneira.

construímos um todo com todos
e todos tocavam o todo de um modo particular.

Onde está o manual?
não sei...
só sei,
que o que trago comigo diz muito de mim.
Sei também, que precisamos de um manual para sobreviver!

Fui, mas não estive *

Depilei-me
Cortei-me
Estive naquele momento,
em mais nenhum.

isolei-me do tudo e concentrei-me em ser aquilo que nunca fui.

ou será que fui?

Joana Campos Silva - www.fugaemmim.blogspot.com

cena final - Joana Campos Silva

Cenário Íntimo para muitos... perturbador para alguns...
Porque não um elevador, um escritório ou uma casa de banho?

Os objectos dizem quem nós somos, quase que contam uma história...

por isso iniciamos a nossa procura do eu,
a tocar/experimentar/sentir os objectos em palco.

Cena final

uma cheira a roupa;
a outra vomita;
uma inspecciona o chão, mata formigas e limpa o vomitado,
a outra faz a depilação debaixo dos braços;
o outro faz meditação;
um masturba-se;
a outra sente-se seduzida por bocados de jornal;
uma limpa o sofá compulsivamente;
o outro entra feito travesti;

o outro sente necessidade de ser mulher;
enquanto que um põe e tira a mesa;
o outro come no chão;
com a mesa desfeita chega a ginasta;
e a outra enrolada na toalha arruma a roupa;
o maluco do exercício físico pega na pistola acabando por inchar no chão...

Parece confuso, mas
entramos por estrutura:

1º a passagem, de seguida os do sofá e por fim os da mesa.
Todos juntos em aparente sintonia,
colados a pedaços dos nosso gestos,
terminamos a dançar...


A típica dança de gaja,
entre pinchos, saltinhos e balanços de anca
,
coloca-nos numa situação inconveniente.
Prova-se que somos vulneráveis e seres normais.
Esta cena, faz dos mais rebeldes normais,
seres de
fragilidades, fixos aos média isoladores que nos levam ao ridículo.

O nosso mundo está perplexo de gente normal/anormal.
Forte e frágil
Tarada e sensível
Glamorosa e desprezível
Banal e Interessante.

























Pertinente será repensar numa história que ouvi sobre um artista pintor.

Este jovem, pelo que contam, apresentou uma tela constrangedora para muitos no final da sua licenciatura.
Apresentava uma tela branca de longas dimensões no qual o seu fundo apresentava um ponto negro bem pequeno.


Com tamanha admiração, eis a pergunta.
"O que é isto?"
O ponto negro representava o homem e o branco a distância entre o homem e a sociedade.

Somos muito, mas estamos sós!


Manual de instruções está a iniciar-se,
mas uma verdade já está provada!
As nossas acções individuais num espaço comum poderão condicionar a acção do outro, mas a verdade é que o TODO visto de fora, retrata uma "bela/desprezível" fotografia de acções em sintonia, sem sintonia alguma.

Que manual será este?
Será possível criar um manual para todos?

George Michael - Flawless

estive em performance - Daniel Pinheiro




















Acabou o primeiro esboço vivo de «manual de instruções» de Victor Hugo Pontes** com uma apresentação final do que se poderia chamar "eu sou outro e sempre o mesmo", pelo menos na minha opinião.

Depois do caos passou-se à tentativa de organização (espacial e de ordens de dependência) dos 15 solos, que se construíram a partir da proposta inicial do coreógrafo e orientador juntamente com as propostas-respostas que surgiram num curto espaço de tempo, mas sem dúvida intenso.
Um laboratório definitivamente. Experimentar responder às premissas colocadas. Tentar absorver a imagem que o criador/artista traz consigo e procurar fazê-la.

Fomos performers? Fomos actores... na verdadeira acepção da palavra, sendo que se tratavam de acções individuais de indivíduos que estavam condicionados pelos outros na medida em que não podiam interferir no acto do outro.
A dependência entre uns e outros, ou a falta de necessidade que aparentemente existe entre todos nós, eram premissas subjacentes, alegando a um possível conceito que pudesse desde já existir na cabeça dos vários "que não eram eles, mas outros..."
O acto performativo existiu no acto de fazer. A repetição, o loop, a acumulação, exponenciou um lado psicológico e intensificou a individualidade de cada solo.
... ou pelo menos acho que isto era parte do que era pretendido... numa fase em que não havia muitos certos ou errados. Acima de tudo foi uma óptima experiência.

Daniel Pinheiro
www.momentsmemoires.blogspot.com

Apresentação Informal - PORTO

10 de Fevereiro
16h00
ESMAE - Rua da Alegria, 503 - Porto
ENTRADA LIVRE
Com a participação de Ana Rocha, Ana Sofia Albuquerque, Catarina Bernardo, Daniel Pinheiro, Filipa Pires, Filipe Gomes, Gabriela Maia, Flávio Rodrigues, Joana Duarte, Joana Silva, Jaime Soares, Marta Barreiros, Miguel Cunha, Nuno Veiga e Paulo Duarte.

A apresentação informal do Laboratório de Criação _Porto é o primeiro de uma série de Laboratórios a decorrer pelo país, apoiados por diferentes estruturas, onde pretendo trabalhar com o maior número de participantes, para que, durante este tempo, possa usufruir do maior número de histórias, memórias, confissões, escrever/coreografar rotinas, percursos, momentos íntimos, que me serão dados a conhecer.
O objectivo será a construção de um solo por participante. estes solos deverão ser articulados entre si, estando sempre a sua acção num estado de dependência de um outro solo. O momento de apresentação informal terá um alinhamento dos quinze solos, resultantes do trabalho desenvolvido.
Este laboratório constitui a primeira fase de pesquisa aberta para o projecto Manual de Instruções.
No final da apresentação, haverá uma conversa com o público, para que se possam esclarecer dúvidas, debater questões, levantar problemas e intentar as respectivas respostas.

É possível imaginar que, se cada um de nós vivesse isolados dos outros, não haveria espaço para agir contra os nossos semelhantes, segundo os maus instintos naturais. Precisamos de um "Manual de Instruções" para sobreviver.

Organização | NEC
Apoios | Ministério da Cultura / Direcção Geral das Artes, ESMAE

+Info
Núcleo de Experimentação Coreográfica
Rua Miguel Bombarda, nº 124, r/ch sala A, 4050-377 Porto
Tel. 22 518 85 22 Telm. 96 142 46 68 Fax. 22 510 85 31
nec@nec.co.pt
www.nec.co.pt
www.necinfo.blogspot.com
www.victorhugopontes.blogspot.com


Laboratório de Criação-Porto

Datas | 9 e 10 de Fevereiro 2008
Horário | 10h-13h / 14h - 17h
Local | ESMAE
Rua da Alegria, 503 - Porto
Público-alvo | Interessados, com ou sem experiência performática (maiores de 16 anos).
Nº limite de inscrições | 15

Inscrição | Gratuita

Nota:: Será solicitado o pagamento de uma caução no valor de 10€, que não será reeembolsada em caso de não comparência no Laboratório.

Este Laboratório constitui a primeira fase de pesquisa aberta para o projecto Manual de Instruções. Pretende ser um espaço de pesquisa do criador com os participantes, percebendo como os mesmos respondem às propostas apresentadas.
Criação de uma partitura coreográfica partindo de diferentes materiais.
Este laboratório tem também como objectivo selecionar participantes para integrar a fase seguinte do projecto.
No final, será feita uma apresentação informal do trabalho.

"E quando um viandante, debruçado sobre o rio do tempo ou prescrutando a divina sabedoria, se pergunta a si próprio: Porque é que o homem existe? Porque é que o homem existe? Mas em verdade vos digo, de que haviam de viver o camponês, o caiador, o sapateiro, o médico, se Deus não tivesse criado o homem? De que viveria o alfaiate, se Ele nos não tivesse dado o sentimento do pudor? De que viveriam os soldados, se Ele nos não tivesse incutido a necessidade de nos matarmos uns aos outros?..."
1º artesão-aprendiz Woyzeck de George Buchner

É possível imaginar que, se cada um de nós vivesse isolado dos outros, não haveria espaço para agir comtra os nossos semelhantes, segundo os maus instintos naturais. Precisamos de um "Manual de Instruções" para sobreviver.

Organização | NEC
Apoios | Ministério da Cultura / Direcção Geral das Artes, ESMAE


+ Info
Núcleo de Experimentação Coreográfica
Rua Miguel Bombarda, nº 124, r/ch sala A, 4050-377 Porto
Tel. 22 518 85 22 Telm. 96 142 46 68 Fax. 22 510 85 31
nec@nec.co.pt
www.nec.co.pt
www.necinfo.blogspot.com
www.victorhugopontes.blogspot.com







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